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12 de fev. de 2015

mais uma...

Gaúcho (cantor)

     Francisco de Paula Brandão Rangel (Cruz Alta, 29 de junho de 1911 — Rio de Janeiro, 1 de abril de 1971), mais conhecido por seu nome artístico de Gaúcho, foi um cantor e compositor brasileiro. Formou com Joel de Almeida a dupla Joel & Gaúcho, uma das mais bem-sucedidas da música popular brasileira, especialmente na década de 1940. Como compositor, foi também um dos fundadores da Sociedade Brasileira de Autores, Compositores e Escritores de Música (SBACEM).


Biografia

    Conheceu Joel de Almeida, em 1933, numa roda de boemia no bairro carioca de Vila Isabel, para onde se mudara ao sair do Rio Grande do Sul. Começaram então a cantar juntos, com Joel batendo no chapéu de palha e Gaúcho tocando violão. Foram vistos por Renato Murce, que os convidou para atuarem em seu programa Horas do Outro Mundo, na Rádio Philips. Contratados pela emissora, passaram a se apresentar também no Programa Casé e foram apelidados de Irmãos Gêmeos da Voz por Alziro Zarzur.



    Em 1935, o duo obteve seu primeiro destaque em disco com o samba Estão Batendo, de Gadé e Valfrido Silva, gravado pela Columbia. No lado B, o disco trazia o samba O Chapéu É Quem Diz, da autoria da dupla, cuja gravação contou com o acompanhamento de Pixinguinha e sua orquestra. No ano seguinte, já pela Victor, lançaram a marcha Pierrô Apaixonado, de Heitor dos Prazeres e Noel Rosa, grande sucesso no Carnaval que marcou o início de uma série de êxitos no gênero. Eles a cantaram no filme Alô, Alô, Carnaval e passaram a se apresentar nos Cassinos da Urca e Atlântico e no Copacabana Palace Hotel.



    A parceria com Joel se desfez enquanto a dupla fazia uma turnê pela Argentina, em 1947. Cinco anos depois, voltaram a cantar juntos, mas apenas por um breve período, pois naquele mesmo ano, após algumas apresentações, Gaúcho abandonou o rádio e se mudou para Itacuruça, RJ. Todavia, continuou atuando como compositor, tendo músicas gravadas por Leo Romano, Dircinha Batista e pela dupla de palhaços Arrelia e Pimentinha.

    Em 1962, a dupla tornou a se reunir e gravou pela RCA Victor o LP Joel & Gaúcho registrando os seus grandes sucessos, disco comemorativo aos trinta anos de formação da dupla.

Joel de Almeida
    Joel de Almeida (Rio de Janeiro, 5 de novembro de 1913 — São Paulo, 1º de abril de 1993) foi um cantor, compositor e radialista brasileiro.
    Fez sucesso sobretudo interpretando marchas de Carnaval a partir dos anos 1940.

Carreira

    No início da carreira, formou, com o cantor Gaúcho uma dupla de sucesso. No fim da década, a dupla se desfez e Joel seguiu carreira gravando sozinho, após um curto retorno no início da década de 1950.
    Em 1956 gravou "Quem sabe sabe", marchinha sua e de Carvalhinho, até hoje uma das mais lembradas nos bailes de Carnaval.
    Em 1958 vieram outros sucessos: de João de Barro, a marcha "Campeão do mundo" (que se tornou hino da campanha da Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo de 1958) e o samba "Leonor"; com Aracy de Almeida, as marchas "Vai ver que é" (Carvalhinho) e "A mulata é que é mulher" (Miguel Gustavo e Otolindo Lopes); "Madureira chorou" (Carvalhinho e Júlio Monteiro), homenagem à vedete de teatro de revista Zaquia Jorge, mulher de Júlio Monteiro.
    Foi nessa época que se tornou diretor artístico da gravadora Polydor, contribuindo para lançar a carreira de um jovem talentoso chamado Roberto Carlos, com a intenção de competir com João Gilberto.
    Identificado com o Carnaval, Joel participou de vários filmes do gênero chanchada, cantando marchinhas de sucesso.
    Trabalhou como radialista na Rádio Tupi de São Paulo.




Discografia

Promessa / Trabalhar eu não (1946) Odeon 78
Ai! Que bom / Hoje, a coisa é diferente (1951) Todamérica 78
Madalena vai casar / Bebo pra esquecer (1951) Carnaval 78
Reminiscências de Joel e Gaúcho (pot-pourri) / Seu felicidade (1955) Odeon 78
Sucessos da velha guarda / Canção para inglês ver (1955) Odeon 78
O que é?...o que é? / Agora é cinza (1955) Odeon 78
Camisolão / Papai chegou (1955) Odeon 78
Sucessos de ontem / Loura ou morena (1956) Odeon 78
Salada chinesa / Nega (1956) Odeon 78
Zazá / Ficha na caixa (1956) Odeon 78
Carnaval de outrora / Maria sem dó (1956) Magisom 78
Bota rolha / A cigarra e a formiga (1956) MOMO 78
Não quero mais amor / Isso não se faz (1957) Odeon 78
Sou feliz / Cristo nasceu na Bahia (1957) Odeon 78
Madureira chorou / Tiro leite (1957) Odeon 78
Campeão do mundo / Leonor (1958) Continental 78
Vai ver que é / A mulata é que é mulher (1958) Polydor 78
O bebê sempre ganha / Vem querida... (1958) Odeon 78
Sonhando à beira-mar / Baião da solteirona (1958) Odeon 78
Linda brincadeira / Fita os olhos meus (1959) Polydor 78
Pé-de-cana / Eu gostava tanto dela (1961) RGE 78
Tá pegando fogo / Pierrô chorou (1961) RCA Victor 78
Elza / Pau no burro (1963) Continental 78
Trabalhos no cinema[editar | editar código-fonte]
Bom Mesmo É Carnaval (1962)
O Viúvo Alegre (1960)
Entrei de Gaiato (1959)
Mulheres à Vista (1959)
É de Chuá! (1958)
Garotas e Samba (1957)
O Feijão É Nosso (1955)
Esta É Fina (1948) (as Joel)
Este Mundo É um Pandeiro (1947)
Segura Esta Mulher (1946) (as Joel)
Não Adianta Chorar (1945)
Tristezas não Pagam Dívidas (1943)
Laranja-da-China (1940)
Céu Azul (1940) (as Joel)
Alô Alô Carnaval (1936)
Cidade-Mulher (1936)

LINK DOWNLOAD:
http://www.mediafire.com/listen/57ffj71vn3p7901/A_Mulher_do_Padeiro_-_Joel_e_Gaúcho_(Carnaval_de_1942).mp3


10 de fev. de 2015

segue abaixo link para download
copiem e colem na barra de endereços


viva o carnaval!!!

http://www.mediafire.com/listen/naoxem2s6hrgkn3/1950_-_Emilinha_Borba_-_Tomara_Que_Chova.mp3

3 de fev. de 2015

e aí vai !!!!

Emilinha Borba

Infância e Inicio da Carreira
Emília Savana da Silva Borba, nasceu no Bairro da Mangueira, na cidade do Rio de Janeiro em 31 de agosto de 1923. Era filha de Eugênio Jordão da Silva Borba e Edith da Silva Borba.


Ainda menina e contrariando um pouco a vontade de sua mãe, apresentava-se em diversos programas de auditório e de calouros. Ganhou seu primeiro prêmio, aos 14 anos, na "Hora Juvenil", da Rádio Cruzeiro do Sul. Cantou também no programa "Calouros de Ary Barroso", obtendo a nota máxima ao interpretar "O X do Problema", de Noel Rosa. Logo depois, começou a fazer parte dos coros das gravações da Columbia.

Formou, na mesma época, uma dupla com Bidú Reis, chamada As Moreninhas. A Dupla se apresentou em várias rádios, durante cerca de um ano e meio. Logo depois, a dupla gravou para a "Discoteca Infantil" um disco em 78 RPM com a música "A História da Baratinha", numa adaptação de João de Barro. Desfeita a dupla, Emilinha passou a cantar sozinha e foi logo contratada pela Rádio Mayrink Veiga, recebendo de César Ladeira o slogan "Garota Grau Dez".

Em 1939 foi convidada por João de Barro para participar da gravação da marcha Pirulito cantada por Nilton Paz, sendo que no disco seu nome não foi creditado, apenas o do cantor.


Em março do mesmo ano grava, pela Columbia e com o nome de Emília Borba, seu primeiro disco solo em 78 RPM, com acompanhamento de Benedito Lacerda e seu conjunto, com o o samba-choro Faça o mesmo, de Antônio Nássara e Eratóstenes Frazão e o samba Ninguém escapa de Eratóstenes Frazão

Ainda em 1939, foi levada por sua madrinha artística, Carmen Miranda, de quem sua mãe era camareira, para fazer um teste no Cassino da Urca. Por ser menor de idade e na ânsia de conseguir o emprego, alterou sua idade para alguns anos a mais. Além disso, Carmen Miranda emprestou-lhe um vestido e sapatos plataforma. Aprovada pelo empresário Joaquim Rolla proprietário do Cassino da Urca, foi contratada e passou a se apresentar como "crooner", tornando-se logo em seguida uma das principais atrações daquela casa de espetáculos.


Em 1939 atuou no filme "Banana da Terra", de Alberto Bynton e Rui Costa. Esse filme contava com um grande elenco: Carmen Miranda, Aurora Miranda, Dircinha Batista, Linda Batista, Almirante, Aloísio de Oliveira, Bando da Lua, Carlos Galhardo, Castro Barbosa, Oscarito e Virgínia Lane, a "Vedete do Brasil".

Em 1940, gravou com acompanhamento de Radamés Gnattali e sua orquestra os sambas "O Cachorro da Lourinha" e "Meu Mulato Vai ao Morro", da dupla Gomes Filho e Juraci Araújo. Nesse ano, apareceu nos filmes "Laranja da China", de Rui Costa e "Vamos cantar, de Leo Marten.

No ano seguinte, assinou contrato com a Odeon, gravadora onde sua irmã, a cantora Nena Robledo, casada com o compositor Peterpan já era contratada. Já com o nome de Emilinha Borba, lançou os sambas "Quem Parte leva Saudades", de Francisco Scarambone, e "Levanta José", de Haroldo Lobo e Valdemar de Abreu. Gravou ainda um segundo disco na Odeon com o samba "O Fim da Festa", de Nelson Teixeira e Nelson Trigueiro, e a marcha "Eu Tenho Um Cachorrinho", de Georges Moran e Osvaldo Santiago.


Em 1942 foi contratada pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro, desligando-se meses depois. Em Setembro de 1943 retornou ao "cast" daquela Emissora, firmando-se a partir de então, e durante os 27 anos que lá permaneceu contratada, como a "Estrela Maior" da emissora PRE-8, a líder de audiência.

Enquanto naquela emissora, Emilinha atingiu o ápice de sua carreira artística, tornando-se a cantora mais querida e popular do país. Teve participação efetiva em todos os seus programas musicais, bem como, foi a "campeã absoluta em correspondência" por 19 anos consecutivos (até quando durou a pesquisa naquela emissora) de 1946 à 1964.


Rainha do Rádio
Em 1949, Emilinha já era a maior estrela da Rádio Nacional, mas as irmãs Linda Batista e Dircinha Batista eram também muito populares, e as vencedoras, por anos consecutivos, do concurso para Rainha do Rádio. Este torneio era coordenado pela Associação Brasileira de Rádio, sendo que os votos eram vendidos com a Revista do Rádio e a renda era destinada para a construção de um hospital para artistas. Neste ano Emilinha gravou a marcha "Chiquita Bacana" (Primeiro lugar nas paradas de sucesso) e passou a ser considerada a vencedora do concurso. Entretanto, Marlene, uma cantora novata apareceu e venceu o concurso de forma espetacular. Para tal, recebeu o apoio da Companhia Antarctica Paulista. A empresa de bebidas estava prestes a lançar no mercado um novo produto, o Guaraná Caçula, e, atenta à popularidade do concurso, pretendiam usar a imagem de Marlene, Rainha do Rádio, como base de propaganda de seu novo produto, dando-lhe, em troca, um cheque em branco, para que ela pudesse comprar quantos votos fossem necessários para sua vitória. Assim, Marlene foi eleita com 529.982 votos. Desse modo, originou-se a famosa rivalidade entre os fãs de Marlene e Emilinha, uma rivalidade que, de fato, devia muito ao marketing e que contribuiu expressivamente para a popularidade espantosa de ambas as cantoras pelo país. Só em 1953, Emilinha foi finalmente coroada como Rainha do Rádio, unicamente com o apoio popular. A quantidade de votos que lhe deu a vitória era maior que a das outras concorrentes somadas.


O simples anúncio de sua presença em qualquer cidade ou lugarejo do país, era feriado local e Emilinha simbolicamente recebia as chaves da cidade e desfilava em carro aberto pelas principais ruas e avenidas sendo aplaudida, ovacionada e acarinhada pelos habitantes e autoridades da localidade.

Devido ao enorme sucesso após o seu terceiro espetáculo realizado no teatro Santa Rosa em João Pessoa (Paraíba) Emilinha teve que cantar em praça pública junto ao Cassino da Lagoa, para um incalculável público, só comparado aos dos comícios de Luiz Carlos Prestes ou Getúlio Vargas.


Emilinha foi a primeira artista brasileira a fazer uma longa excursão pelo país com patrocínio exclusivo. O laboratório Leite de Rosas até então investia em artístas internacionais (como a orquestra de Tommy Dorsey) e contratou e patrocinou Emilinha por três meses consecutivos em excursão pelo Norte e Nordeste.

Sua foto era obrigatória nas capas de todas as revistas e jornais do país. Na "Revista do Rádio" semana era ela, na seguinte outro artista e na posterior ela novamente. Até Agosto de 1995, Emilinha Borba foi a personalidade brasileira que maior número de vezes foi capa de revistas no Brasil, calcula-se aproximadamente umas 350 capas nas mais diversas revistas.



Maiores Sucessos

Escandalosa, Djalma Esteves e Moacir Silva (1947)
Se Queres Saber, Peterpan (1947)
Rumba de Jacarepaguá, Haroldo Barbosa (1947)
Tem Marujo no Samba, João de Barro (com Nuno Roland) (1948)
Capelinha de Melão, motivo popular adaptado por Alberto Ribeiro e João de Barro (1949)
Chiquita Bacana, Alberto Ribeiro e João de Barro (1949)
Eu Sei Estar na Bahia, José Maria de Abreu e Osvaldo Santiago (com Blecaute) (1949)
Baião de Dois, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
Paraíba, Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga (1950)
Tomara que Chova, Paquito e Romeu Gentil (com Guio de Morais e Seus Parentes) (1951)
Dez Anos, Rafael Hernández, versão de Lourival Faissal (1951)
Bandolins ao Luar, Philip Green, versão de Lourival Faissal (1952)
Jerônimo, Getúlio Macedo e Lourival Faissal (1954)
Em Nome de Deus, Chago Alvarado, versão de Lourival Faissal (1955)
A Água Lava Tudo, Paquito, Romeu Gentil e Jorge Gonçalves (1955)
Bate o Bife, João de Barro (com Bill Farr) (1956)
Brasil, Fonte das Artes, Djalma Costa, Eden Silva e Nilo Moreira (com a Bateria do Salgueiro) (1957)
Vai com jeito, João de Barro (1957)
Corre, Corre Lambretinha, João de Barro (1957)
Aqueles Olhos Verdes, Nilo Menendez, versão de João de Barro (1957)
Fevereiro, João de Barro (1958)
Botões de Laranjeira, Genival Macedo e Lourival Faissal (1958)
Cachito, Consuelo Velásquez, versão de A. Bourget (1958)
Patrícia, Damazo Perez Prado, versão de A. Bourget(1958)
Benzinho, Fernando Costa e Rossini Pinto (1962)
Pó-de-mico, Arildo Sousa, Dora Lopes e Renato Araújo (1963)
Marcha do remador, Antônio Almeida e Oldemar Magalhães (1964)
Mulata Iê-iê-iê, João Roberto Kelly (1965)
Israel, João Roberto Kelly (1973)


2 de fev. de 2015

VIVA O CARNAVAL !!!
DURANTE ESSA SEMANA ATÉ O CARNAVAL O BLOG "INCOSCIENTE MUSICAL (INCONSCIENTE SMASH) FARÁ UMA POSTAGEM SOBRE ANTIGOS CARANAVAIS DE RUA E SUAS MARCHINHAS MAIS FAMOSAS E SE POSSIVEL DESPONIBILIZAREI PARA DOWNLOAD